POESIA ALGUMA

Nada me obriga a vida.
A flor não se rende à luz.
Só lhe seduz que viva.
Nem que seja importa.
Se nos cremos donos,
Nos ignoramos servos.
Só a vida nos viva.
Sê, pois.
Sê, apenas.
Tal flor, viceja!

Rodrigo Vaz © Poesia Alguma 2017 - 2024

Desenvolvido por