279708282_7361342190603148_5809867310543281263_n

O Poeta

Nascido em Aguaí, estado de São Paulo, começou a escrever aos dezesseis anos, por influência de sua mãe, que já havia lançado um romance, do qual foi o ilustrador. Seus primeiros trabalhos, em prosa, buscaram inspiração na obra de Gibran Khalil Gibran. Trabalhou no jornal de sua cidade natal, “O Imparcial”, cuja dedicação de seu diretor, Ernani Selber de Freitas, aprofundou-lhe o interesse pela escrita. Ali, de arte-finalista passou a escrever os primeiros artigos. O semanário recebia para publicação diversos trabalhos literários de autores de várias partes do país, o que fez com que o poeta aos poucos descobrisse na poesia a sua verdadeira vocação. Também por influência dos trabalhos de Vinícius de Moraes, Pablo Neruda e, principalmente, Paulo Leminski, começou a compor seus primeiros versos.

Nesta primeira fase de sua escrita, participou do “VIII Concurso Raimundo Corrêa de Poesia”, tendo um de seus trabalhos, “Espera”, selecionado para a antologia “Poetas Brasileiros de Hoje 1989”. Conheceu os poetas Walther Castelli Júnior (apresentado por seu amigo Edson Domenciano), Mateus Martins e aquele que seria seu grande incentivador, Felix Carbajal. Realizou em sua cidade a mostra “Amigos Poetas”, com participação de Selma Denmark (sua mãe) e Arlene Padrão. Com os poetas Mateus Martins e Flávio Perina, fundou o “Grupo Cultura”, que até hoje realiza varais de poesia em Aguaí. Posteriormente, juntaram-se ao grupo o artista e poeta Júlio Maia e o publicitário Robson Bento.

Paralelamente à atividade literária, estudou na Escola Panamericana de Arte, de São Paulo, e participou regularmente da “Semana Arte Daqui” de Aguaí. Com Mateus Martins e Suzana Carvalho, organizou a “Mostra Arte & Afins”, uma das maiores exposições de arte que Aguaí já recebeu. Também estudou música (flautas barroca e transversal e violão clássico) na “Escola Sanjoanense de Educação Artística” e no “Conservatório Carlos Gomes”, de Campinas. Na música, foi aluno, dentre outros, de José Roberto Vital, Marcelo Santos e Ângela Munner. Foi um dos fundadores da Associação Comercial de Aguaí e do quinzenário “Ponto Final”.

Foi jurado do “Prêmio Guilherme de Almeida” de literatura, realizado pela Prefeitura Municipal de Campinas e foi convidado por Rosangela Reis para a coletânea literária “Encontro das Artes”, pela editora Komedi, na qual participou com o poema ”Tao”. Em 2021, seu poema “Despedidas” foi publicado no livro “Anos de Janela”, de autoria de sua mãe. Em setembro de 2023, o poema “Fidelidade” foi selecionado e publicado no jornal Folha de São Paulo (leia). Em 2024, organizou com o Grupo Cultura o livro “Varal de Poesia – 36 Anos de História”, antologia em que publicou os poemas “A ampulheta” e “Viver”. A história dos varais de poesia de Aguaí também originou um documentário dirigido por Robson Bento (assista). E, finalmente, os poemas “Nada sei da gente” e “Busquei a fina flor em muitas eiras” foram selecionados para a antologia “Poesia – Minha Voz”, da editora Casa de Prometeu e o haicai “Satori” foi semifinalista no “Grande Prêmio Haijin do Brasil 2024”, realizado pela Casa Brasileira de Livros. Atualmente, publica seus poemas no jornal “O Imparcial”, é membro correspondente da “Academia de Letras de Aguaí” e vive em Campinas, São Paulo.

Rodrigo Vaz © Poesia Alguma 2017 - 2025

Desenvolvido por