POESIA ALGUMA
RODRIGO VAZ
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Fidelidade
Trevas, dizem
tempo
Viver
Não tenho poesia alguma pra te dar
Ser poeta
a lua acendeu
Caleidoscópio
Se um grão não é um grão
Registro os meus versos como quem fala uma língua rara
A ampulheta
Sê contigo um
No último instante um sorriso
Querer ser
Nada como o tempo e tê-lo vivido
O vento enquanto venta nada sabe
passou-me um vento antigo
Tao
Um segundo
Mim
Silvia
a mesma massa
Nada me obriga a vida
a fugura solta sobre a mesa
A meia vontade em mim te quer
a coisa
Poeta
Tanta cor e tanto preto e branco
Não desejo a poesia
Espera
Rodrigo Vaz © Poesia Alguma 2017 - 2022
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