Uma luz repentina rasga o céu rotineiro
Torna dia a noite o seu brilho invulgar
Na treva celeste arde um candeeiro
Caiando seu lume o domo estelar
No olhar do poeta o clarão passageiro
Fugindo da noite foi nele morar
E a luz tão ligeira findou no estrangeiro
Nos versos que deita o seu versejar