Uma luz repentina rasga o céu rotineiro
Torna dia a noite o seu brilho invulgar
Na treva celeste arde um candeeiro
Caiando seu lume o domo estelar

No olhar do poeta o clarão passageiro
Fugindo da noite foi nele morar
E a luz tão ligeira findou no estrangeiro
Nos versos que deita o seu versejar

Rodrigo Vaz © Poesia Alguma 2017 - 2024

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